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Ibrafe: Produtores de feijão resistem e preços estabilizam
Notícia
Publicado em 31/07/2024

No mercado de Feijão, observamos uma resistência dos produtores em vender Feijão-carioca a preços inferiores a R$ 230 por saca. Esse comportamento é justificado pela percepção de que valores abaixo desse patamar não remuneram adequadamente a produção, especialmente considerando os custos crescentes de insumos e operação agrícola.

Dificuldades na Compra

Ontem, os compradores relataram dificuldades em adquirir Feijão-carioca pelos valores ofertados na segunda-feira. A colheita atual ainda não resultou em um aumento significativo na oferta, e muitos produtores optaram por aguardar melhores condições de mercado antes de colocar seus lotes à venda. Esse comportamento reflete uma estratégia de retenção para tentar obter preços mais favoráveis no futuro próximo.

Julho consumo menor 

Os empacotadores registraram uma redução nas vendas na média de 5%, durante o mês de julho em várias regiões do Brasil. Esse fenômeno pode ser atribuído a dois fatores principais: as férias escolares, que geralmente reduzem o consumo doméstico, e uma compra antecipada em maior volume pelos consumidores nos meses de maio e junho. Essa compra antecipada foi motivada pelo medo de uma possível escassez de Feijão no mercado, levando a um estoque doméstico elevado e, consequentemente, a uma menor demanda atual.

Mercado de Feijão-preto

No Sul do Brasil, o Feijão-preto tem recebido ofertas abaixo de R$ 260/270 por saca. Assim como no caso do Feijão-carioca, os produtores de Feijão-preto também mostram pouco interesse em vender a esses preços, preferindo aguardar melhores oportunidades de mercado.

Feijões-rajados e Exportação

O mercado de Feijões rajados está sendo movimentado principalmente pelas entregas de contratos de exportação. Atualmente, esses contratos colocam o valor nominal do Feijão rajado em torno de R$ 260/270 por saca de 60 quilos. Esse segmento do mercado parece mais estável devido ao compromisso com os contratos de exportação, que garantem uma demanda consistente.

FONTE:  NOTÍCIAS AGRÍCOLAS

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