O Brasil foi no ano passado o principal motor do crescimento mundial das safras geneticamente modificadas
A área sob cultivo no país com esse tipo de semente se expandiu em 11%, para 49 milhões de hectares, só atrás da dos EUA (73 milhões).
No mundo, a alta foi de 3%, para 185 milhões de hectares, segundo o Isaaa, rede global de centros de pesquisa sem fins lucrativos que promove a biotecnologia agrícola.
O estudo de um ano atrás mostrava um pequeno declínio na área plantada, o primeiro desde que as safras geneticamente modificadas começaram a ser comercializadas, 20 anos atrás.
Paul Teng, presidente do Isaaa e professor da Universidade Tecnológica Nanyang, em Cingapura, atribuiu o crescimento da área cultivada a fatores diversos em partes diferentes do planeta, como o clima favorável e a recuperação nos preços de commodities.
"Mas a principal força propulsora é que os agricultores apreciam os efeitos das safras biotecnológicas em termos de avanço na produtividade e na lucratividade, bem como para os esforços de conservação", afirmou Teng.
As vendas de sementes geneticamente modificadas também cresceram em 3% ante 2015, segundo a Cropnosis, uma empresa de pesquisa. O mercado de sementes geneticamente modificadas movimentou US$ 15,8 bilhões, o equivalente a 35% do movimento total de vendas de sementes comerciais.
Fonte: Portal do Agronegocio