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Agrishow cria rota de negócios para atender produtores de tomate, batata, milho, café e citricultores
04/05/2017 09:02 em Notícia

Empresas com serviços e equipamentos para essas lavouras estarão destacadas em mapa impresso e no aplicativo da feira, para facilitar a localização pelos visitantes.

Com uma área de 440 mil metros quadrados às margens da Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira (Anel Viário Sul), em Ribeirão Preto (SP), a Agrishow é considerada a feira de tecnologia agrícola mais importante da América Latina e uma das três maiores do mundo.

E para facilitar o acesso dos visitantes aos 420 expositores, às demonstrações de campo, palestras e rodadas de negócio que acontecem simultaneamente durante o evento, será realizada pela primeira vez a “rota do agronegócio”.

A partir de marcações nos mapas impressos e no aplicativo da Feira, citricultores, produtores de tomate, batata, milho e café encontrarão com mais rapidez e facilidade as empresas que fornecem serviços e equipamentos para essas lavouras.

“A feira é muito explícita para o plantador de soja, de cana, mas, quando você recebe um produtor de tomate, que é uma cultura expressiva no país, ele tem dificuldade de identificar onde estão os serviços que atendem suas necessidades”, diz o diretor da Agrishow, José Danghesi.

Atualmente, a Feira já é dividida em setores específicos: agricultura, pecuária, soluções de irrigação, de armazenagem, defensivos agrícolas, pneus, entre outros. As rotas devem ser agregadas para atender, nesta edição, os produtores de tomate, batata, milho, citrus e café.

“Então, se o problema na propriedade é irrigação, você vai ao setor de irrigação. E se é irrigação de tomate, vai estar marcado no mapa quais estandes têm soluções para essa irrigação de tomate. É uma novidade que vai ser aperfeiçoada ao longo do tempo”, afirmou Danghesi.

A expectativa dos organizadores é que aproximadamente 150 mil brasileiros e estrangeiros passem pela Agrishow entre 1º e 5 de maio. O volume de negócios, ainda segundo a direção, deve crescer 15% em relação ao ano passado, chegando a R$ 2,2 bilhões.

“A combinação da setorização com a rota do agronegócio leva o produtor para a cara do gol, para uma visitação mais direta e pontual. Não é questão de investimento, mas de compreender quais são as necessidades dos produtores e facilitar as negociações”, finalizou.

 

Fonte: G1

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