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Minério de ferro amplia perda com temor com crise bancária nos EUA e fundamentos fracos
05/05/2023 10:06 em Notícia

PEQUIM (Reuters) - Os contratos futuros de minério de ferro nas bolsas de Cingapura e Dalian estenderam quedas nesta sexta-feira, puxados por temores renovados de uma crise bancária nos Estados Unidos e preocupações persistentes com a diminuição da demanda em meio à produção reduzida de algumas siderúrgicas chinesas.

Os preços recuperaram algum terreno perdido, mas terminaram com perdas nas negociações da tarde, depois de terem atualizado as mínimas de cinco meses pela manhã.

As ações dos bancos regionais dos EUA voltaram a cair esta semana após o colapso do First Republic Bank, o terceiro credor de médio porte a falir em dois meses.

"A turbulência contínua nos bancos regionais dos EUA continuou a dominar as manchetes e os mercados da noite para o dia", disseram analistas do banco ANZ em nota.

Enquanto isso, a demanda por minério de ferro continuou diminuindo, com a produção diária de gusa entre as 247 siderúrgicas pesquisadas pela consultoria Mysteel caindo 1,3% na comparação semanal, para 2,41 milhões de toneladas na semana encerrada em 5 de maio.

O minério de ferro de referência de junho na Bolsa de Cingapura caiu 1,45%, para 98 dólares a tonelada, depois de ter recuado para uma nova mínima de cinco meses, a 94,2 dólares a tonelada, na sessão da manhã.

O minério de ferro mais negociado para setembro na Dalian Commodity Exchange (DCE) encerrou as negociações diurnas com queda de 0,99%, a 697,5 iuanes (100,93 dólares) a tonelada, depois de atingir uma nova mínima de cinco meses, a 675,5 iuanes a tonelada, pela manhã.

"Algumas usinas planejam aumentar a manutenção de equipamentos em meio à redução das margens, o que limitará ainda mais a demanda por minério de ferro no curto prazo", disseram analistas da Sinosteel Futures em nota.

"Esperamos que os estoques portuários (de minério de ferro) entrem gradualmente em um ciclo de recuperação mais tarde."

(Por Amy Lv e Dominique Patton em Pequim)

Fonte: Notícias Agrícolas

 

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