Os contratos futuros do açúcar encerraram a sessão desta segunda-feira (1º) com alta leve na Bolsa de Nova York, mas queda em Londres. O dia foi de atenção ao financeiro, com petróleo e câmbio, além das informações das origens.
O vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York teve alta de 0,34%, cotado a 17,60 cents/lb, com máxima de 17,65 cents/lb e mínima de 17,20 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato caiu 0,63%, a US$ 523,90 a tonelada.
Após mínima de um ano durante a sessão desta segunda, o mercado do açúcar se recuperou na segunda metade da sessão com ajuste de posições e acabou fechando em alta. Ainda assim, o peso do financeiro prevaleceu no mercado londrino.
"Os negociadores disseram que os especuladores pareciam felizes em manter sua posição vendida por enquanto, embora provavelmente recomprarão ou cobrirão sua posição se os sinais macroeconômicos melhorarem", disse a Reuters.
O petróleo tinha queda de cerca de 5% nesta tarde em meio temores com a demanda. Além disso, o dólar chegou a subir ante o real, o que tende a encorajar as exportações e pesa sobre as negociações das commodities brasileiras.
"A queda nos preços de energia tende a pesar sobre o açúcar, levando as usinas de cana do maior produtor brasileiro a aumentar a produção de açúcar às custas do etanol, um biocombustível à base de cana", disse a agência de notícias.
Nos fundamentos, segue foco no avanço da safra brasileira, apesar de alguns temores com a safra 2023/24, além do impacto na logística da Índia.
MERCADO INTERNO
A safra brasileira 2022/23 avança e segue pressionando as cotações do adoçante. No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, caiu 0,18%, negociado a R$ 131,46 a saca de 50 kg.
Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou cotado a R$ 153,30 a saca e alta de 0,28%, segundo dados da consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 18,61 c/lb e queda de 1%.
Fonte : Notícias Agrícolas
