A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) iniciou neste mês de março, em todas as suas 11 regionais, uma vigilância sorológica nas granjas comerciais e tecnificadas e não tecnificadas, ou seja, aquelas de subsistências ou de comércio local que são a maioria no Tocantins. A vigilância sorológica será realizada em cerca de 92 propriedades do Estado. Segundo a responsável técnica pelo Programa Estadual de Suínos, Regina Gonçalves Barbosa, a vigilância representa a principal atividade em saúde animal que permite a detecção precoce de doenças animais emergentes e reemergentes, facilitando o controle e a erradicação. “Ela faz parte também das exigências da Organização Mundial da Saúde Animal para certificação e manutenção de zonas livres de doenças, sustentando o acesso dos sistemas produtivos ao comércio nacional e internacional, o que representa, assim, o compromisso em manter e melhorar a vigilância animal implantada, por meio das vigilâncias clínicas e sorológicas que estamos executando agora”, explicou.
Estas ações de vigilância já faziam parte do plano de controle da Peste Suína Clássica (PSC), porém, em 2021, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) implementou as ações baseadas em riscos, inserindo a vigilância sorológica, que era realizada de forma atemporal por meio de inquéritos e monitoramentos, passando a ser temporal, ou seja, será realizada durante todo o ano, em estabelecimentos tecnificados e não tecnificados que apresentam algum risco para introdução do vírus da PSC. Em todo o Estado, os inspetores e técnicos da Agência visitam as propriedades que foram selecionadas, obedecendo a um mapeamento feito pelo Mapa, em conformidade com os critérios de riscos informados pela Adapec. Também estão dando sequência nas vigilâncias clínicas, que são buscas ativas relacionadas a algum critério de doenças, principalmente, a PSC.
Fonte: Notícias Agrícolas