Os produtores de café continuam a ter acesso aos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) através de seus bancos de relacionamento, sejam eles comerciais, cooperativos ou cooperativas de crédito que operam a modalidade. O Conselho Nacional do Café (CNC), apurou junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as liberações de recursos do Funcafé aos agentes financeiros, para a safra 2021/2022. Até a data de 01/02/2022, os recursos chegaram a R$ 4.998,868 bilhões, que equivale a mais de 94% dos R$ 5,288 bilhões contratados.
O valor às instituições financeiras foi dividido entre as linhas de crédito do Funcafé da seguinte forma: R$ 1,793 bilhão para Comercialização, que corresponde a 92% do total autorizado; R$ 1,151 bilhão para Custeio (82%); R$ 659,842 milhões para Capital de Giro (95%); R$ 1,060 bilhão a linha de Financiamento para Aquisição de Café (FAC), que corresponde a 85%; e R$ 333,535 milhões para Recuperação de Cafezais Danificados (51%).
O manifesto interesse dos bancos na aplicação dos recursos do Funcafé chega em um momento importante diante de tantas adversidades enfrentadas pelo setor. “Destacamos a agilidade do MAPA no processo de liberação dos recursos para a safra 2021/2022, visto que os agentes financeiros já contam com os recursos para oferecerem o crédito aos produtores para que tenham condição de manter a produção e, por consequência, garantir a sustentabilidade da cultura”, analisa Silas Brasileiro, presidente do CNC. O Conselho Nacional do Café ressalta também o fato de mais de 94% dos valores autorizados terem sido contratados pelos agentes financeiros, o que demonstra a importância do Funcafé para os cafeicultores. “Esse alto interesse dos bancos e das cooperativas de crédito comprovam a relevância econômica e social do fundo. Sem ele, as dificuldades que a cafeicultura tem enfrentado seriam muito mais danosas. Por isso, o CNC é o guardião do Funcafé”, finaliza Silas Brasileiro.
Fonte: Notícias Agrícolas