No estado do Rio Grande do Sul, a exportação cai ao menor nível de 45 dias e a seca afeta o trigo por tabela, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Exportação indicou R$ 1.570,00, mas não há nenhum tipo de interesse de vendedores. Alguns moinhos seguiram indicando R$ 1.670,00 CIF moinho, ou R$ 1.580,00 interior. Negócios pequenos, quando acontecem, tem de ser nos R$ 1.600,00 que é o mínimo que o vendedor pede no interior. Preços de pedra em Panambi mantiveram-se em R$ 84,00”, comenta.
Em Santa Catarina continuam as compras de farelo e sondagens sobre possíveis compras de trigo. “As ofertas continuam, tanto do noroeste do RS (ao redor de R$ 1.630/1650 FOB) até R$1.750 FOB no Oeste do Paraná. Cada vez mais caros com a colheita da soja e do milho inibem alguns negócios. A arma dos moinhos é o seu abastecimento pelos próximos 30 dias, que os mantém “fora de mercado” (mas com os olhos bem abertos), aproveitando somente as compras de oportunidade”, completa a consultoria.
No Paraná o mercado continua inalterado na tentativa de esticar a situação antes da alta. “Mais vendedores estão pedindo R$1.800,00 - alguns FOB, outros CIF, Ponta Grossa. Evidentemente que todos os moinhos continuam tentando se cobrir a preços ao redor de R$ 1.730/1750 CIF, mas cada vez com menos sucesso. As indústrias de ração também no Paraná começaram a fazer contas sobre a possibilidade de uso de trigo nas suas formulações, embora ainda não tenhamos notícias de negócios realizados. Há dois navios programados para levar um total de 60 mil toneladas de trigo paranaense para o exterior, como mostramos em detalhes em nosso Line-Up", conclui.
Fonte: Agrolink.