A perdas do milho podem ser piores do que o estimado no estado do Rio Grande do Sul, que tem apenas negócios pontuais, segundo informações da TF Agroeconômica. “Os próximos dias, segundo mapas meteorológicos, não devem ser diferente: órgãos como Inmet e Emater/RS apontam que a semana a se iniciar no dia 27 deve ser de poucas chuvas”, comenta.
“As regiões que devem apresentar maior precipitação, com até 50mm, encontram-se acima de Porto Alegre, em uma faixa do extremo oeste – Lajeado e Caxias do Sul, principalmente – e uma faixa noroeste central até o leste – Erechim, Passo Fundo, Soledade e Bagé – não devem apresentar mais do que 5mm de chuvas”, completa.
Segundo a Epagri, a média de preços de Santa Catarina recua 3,9%, enquanto o volume inicial está em revisão. “As últimas compras vão sendo feitas no estado, com rumores de que indústrias ao sul, em localidades como Braço do Norte e Tubarão, teriam pago até R$ 90,00 mais ICMS pelo milho. O que se sabe, ao certo, é que por aqui o apetite é cada vez menor. Indicações abertas permanecem em R$ 86,00 mais impostos no tributado, e R$ 88,00 no diferido”, indica.
A queda nos preços atingiu R$ 5,00/saca nos Campos Gerais do Paraná. “No mercado de lotes, as quedas parecem apresentar-se maiores, entre recuos que desde o início da semana, já alcançaram até 7,5%. No oeste, por exemplo, viram-se indicações a R$ 87,00 na última sexta, e no dia de hoje, haviam poucos compradores a R$ 83,50. Mesmo assim, por lá houveram negócios em 1000 toneladas a R$ 86,50. Nos Campos Gerais, a queda foi de cerca de R$ 5 por saca: na sexta o preço era de R$ 88,00, e hoje é de R$ 83,00. Sem reportes de negócios, onde a maior parte dos lotes encontra-se a R$ 90,00”, conclui.
Fonte: Agrolink.