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Soja volta a subir em Chicago após declaração de Trump
04/12/2019 09:29 em Notícia

O resultado positivo veio após oito sessões seguidas de queda no preço do mercado futuro

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços levemente mais altos para grão e óleo, e mistos para farelo. Após oito sessões seguidas de perdas, o mercado buscou uma recuperação. De qualquer forma, a ampla oferta global da soja e a fraca demanda pelo produto norte-americano limitaram o ímpeto comprador, assim como novas declarações do presidente norte-americano Donald Trump, sinalizando que um acordo com a China segue distante. Já o andamento da colheita nos Estados Unidos num ritmo abaixo do esperado apareceu como fator de suporte. 

Trump voltou a dizer que não assinará qualquer acordo comercial que não beneficie os Estados Unidos, indicando que Washington e Pequim estão em fase crucial de negociações. “A China quer muito um acordo comercial com os Estados Unidos. A economia chinesa está desacelerando e esse ritmo se agravou depois da imposição das nossas tarifas sobre bens chineses”, afirmou disse Trump em declarações a repórteres no âmbito da reunião da Otan, em Londres. 

As novas declarações de Trump sobre o assunto acontecem depois que o presidente norte-americano disse, nesta manhã, que poderia esperar até as eleições dos Estados Unidos, marcadas para novembro de 2020, para concluir o acordo comercial com a China.  

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução colheita das lavouras de soja. Até 1 de dezembro, a área colhida estava apontada em 96%. Em igual período do ano passado, a colheita era de 97%. A média é de 99%. Na semana anterior, estava em 41%. O mercado apostava em número de 97%.  

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 0,50 centavo de dólar, ou 0,05%, a US$ 8,71 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 8,85 1/2 por bushel, ganho de 0,25 centavo de dólar, ou 0,02%.

Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo avançou US$ 1,20 por tonelada (0,41%), sendo negociada a US$ 294,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 30,19 centavos de dólar, alta de 0,03 centavo ou 0,10%.

Fonte: Canal Rural

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