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Extensionistas do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins) e pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) realizaram a colheita do
22/07/2019 09:07 em Notícia

Extensionistas do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins) e pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) realizaram a colheita do arroz BRS A 501 CL, cultivar desenvolvida pela Embrapa no sistema Clearfield, um modelo de produção que permite a otimização dos recursos para o produtor e bons resultados na produtividade. A tecnologia é eficiente no manejo das principais plantas daninhas que ocorrem na lavoura de arroz, especialmente o arroz vermelho, que é o grande inimigo da orizicultura brasileira.

De acordo com o engenheiro agrônomo e gerente de Agricultura do Ruraltins, Edmilson Rodrigues, na área de experimento do órgão, localizada no Centro Agrotecnológico de Palmas, foram consorciados quatro cultivares de capim e o arroz. A colheita que estava prevista para 120 dias, ocorreu em 102 dias, mostrando ser uma boa opção para diversificar a renda do produtor, bem como trabalhar a recuperação de pastagem. “Avaliamos o teor de umidade dos grãos, que no momento da colheita deve ser o mais adequado, pois pode interferir no rendimento de grãos, no beneficiamento e na perda da produção. Com a avaliação concluímos que o arroz já estava no ponto ideal de colheita que é a fase de maturação em que se obtém maior rendimento dos grãos inteiros”, analisou.

O agrônomo ressalta ainda que o resultado foi muito positivo em um curto período, e que é possível introduzir outra cultura de ciclo curto para melhor aproveitamento da área. “Vamos plantar melancia junto com o capim que ainda não está alto, isso irá contribuir muito com a proteção do solo, pois é uma cultura que pode ser colhida em apenas 90 dias”, ressaltou.

Fonte: Matopiba Agro

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