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Preço da carne bovina deve subir nos próximos dias, diz consultoria
29/05/2018 11:36 em Notícia

Confira as principais notícias sobre mercado agropecuário, câmbio e previsão do tempo para começar o dia bem informado

A greve dos caminhoneiros, de forma clara produz prejuízos no mercado do boi gordo. Desde quarta-feira, 23, último dia de negócios com fluidez, não há comercialização em volume suficiente para estabelecer referências de preços.

Segundo a Scot Consultoria, em todas as praças pecuárias pesquisadas, a maioria dos frigoríficos está fora das compras devido à dificuldade de transporte. A dificuldade existe também para escoar a carne processada, o que, com o tempo, afetará também o abastecimento. Frente à essa conjuntura o mercado do boi gordo está em hibernação.

Para os próximos dias, o início do mês e a falta de carne tendem a desequilibrar o mercado com possibilidade de aumento do preço da carne bovina ao consumidor final. Considerando um prolongamento desta situação, os impactos da paralisação no setor de proteína animal podem se agravar.

Soja

O mercado brasileiro de soja teve uma segunda-feira de preços estáveis e sem negócios. O feriado neste início de semana nos Estados Unidos, Memorial Day, determinou o fechamento da Bolsa de Chicago no dia. Assim, o Brasil perdeu o seu principal referencial para a formação de preços. Além disso, a continuidade da greve de caminhoneiros no Brasil mantém parado o mercado brasileiro, com as dificuldades na logística impedindo a comercialização da soja.

Milho

O mercado brasileiro de milho abriu a semana com preços estáveis e atento às notícias da greve dos caminhoneiros. Apesar do avanço das negociações entre governo e manifestantes ainda há pontos de bloqueio em determinadas regiões do país. 

Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o cenário ainda é bastante difícil e a logística tende a levar alguns dias para se normalizar. Muitas granjas seguem sem receber insumos, enquanto diversas empresas não contam com estoques de milho e de farelo de soja, remetendo à maior avidez na retomada das negociações.

Café

O mercado brasileiro de café teve uma segunda-feira travada na comercialização. Se o mercado já andava lento com a greve dos caminhoneiros, com as bolsas de Nova York (arábica) e Londres (robusta) fechadas diante do feriado do Memorial Day as negociações pararam totalmente. As cotações seguem estáveis no país.

Dólar e Ibovespa

O dólar comercial fechou a negociação com alta de 1,63%, cotado a R$ 3,729 para a compra e a R$ 3,729 para a venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,663 e a  máxima de R$ 3,741.

O Ibovespa encerrou o dia com queda de 4,49%, aos 75.355,84 pontos. O volume negociado foi de  R$ 11,091 bilhões.

Previsão do tempo

Sul

A condição do tempo pouco muda sobre o Sul do país. O tempo firme ainda predomina na maior parte da região, devido à massa de ar seco e frio. A exceção continua sendo apenas as áreas litorâneas, desde Santa Catarina até o Paraná, mas ainda de forma fraca e isolada.

Os ventos de norte ainda sopram em direção ao oeste do estado, mas as temperaturas sofrem uma pequena queda novamente na maior parte do Rio Grande do Sul e no sul de Santa Catarina. Além disso, a umidade relativa do ar diminui sobre o leste catarinense.

Sudeste

O tempo firme ainda predomina em praticamente todo o Sudeste devido à massa de ar seco e frio. A temperatura máxima diminui um pouco mais no sudeste mineiro.

já, nas áreas do leste de Minas Gerais, Espírito Santo e norte do Rio de Janeiro, as pancadas isoladas seguem persistentes sob a influência dos ventos úmidos.

Além dessas áreas de chuva, as instabilidades também retornam sobre o litoral sul paulista, mas também de forma fraca e com baixos acumulados.

Centro-Oeste

O tempo continua estável e sem nenhuma condição para chuva, devido à atuação da massa de ar seco sobre o interior do país.

O destaque continua sendo a temperatura, que cai ainda mais nos arredores do Distrito Federal, especialmente no período da tarde.

Nordeste

A condição do tempo pouco muda sobre o Nordeste. As pancadas de chuva seguem persistentes sobre as faixas leste e norte da região, devido às instabilidades no alto da atmosfera.

No interior dos estados, desde a Bahia até o Maranhão, o tempo firme ainda predomina e faz com a umidade relativa do ar continue baixa. Além da chuva persistente, as temperaturas caem no sul da Bahia, especialmente no período da tarde, devido ao tempo mais fechado.

Norte

A condição do tempo pouco muda, e a chuva segue persistente na maior parte da região. Mas, desta vez, os acumulados são um pouco menos expressivos e com menos potencial para temporais.

Com a greve, não há certeza quanto à entrada dos grãos e isso limita a comercialização, com vendedores retraídos e com compradores ainda mais cautelosos.

Fonte: Canal Rural

 

 

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