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Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agrícola e previsão do tempo para começar o dia bem informado
28/11/2017 11:51 em Notícia

Boi gordo

O mercado físico do boi gordo teve preços mais altos em algumas regiões produtoras nesta segunda-feira, dia 27. Segundo a consultoria Safras & Mercado, as cotações devem continuar subindo com o aumento do consumo previsto diante do recebimento do décimo-terceiro salário. Enquanto isso, as escalas de abate dos frigoríficos seguem apertadas.

De acordo com a Scot Consutoria, o preço da arroba em Araçatuba (SP) já subiu R$ 5 em um mês. A cotação saiu de R$ 137 no dia 27 de outubro e fechou esta segunda-feira a R$ 142.

O mercado atacadista teve preços mais altos para alguns cortes. Os reajustes devem continuar em dezembro com a demanda ainda mais aquecida.

Soja

Os contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) foram negociados com leve alta. O clima na Argentina ainda é motivo de preocupação, embora tenha chovido no norte da região produtora no final de semana. 

Alguns boletins meteorológicos apontam mais chuvas para o oeste do cinturão produtor argentino, mas o mercado teme por uma possível falta de chuvas em dezembro, o que poderia prejudicar o potencial produtivo, principalmente na região central do país. 

Nesta segunda-feira, dia 27, o mercado mostrou uma força técnica e chegou a romper a resistência de US$ 10,20 por bushel, mas não conseguiu sustentar esse patamar de preço.

Enquanto isso, nos Estados Unidos a colheita já terminou, segundo o Departamento de Agricultura do país (USDA).

 Aqui no Brasil, o mercado da soja iniciou a semana com poucos negócios e preços mistos. Chicago subiu, mas o dólar recuou. Sem preços atrativos, os produtores estão se concentrando na finalização do plantio.

Milho

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fechou com preços mais baixos. O mercado foi pressionado pelo indicativo de melhora do clima na Argentina, com chuvas no final de semana na região norte do país ficando acima da expectativa. 

Novas chuvas são esperadas em áreas produtoras no final desta semana, mas o quadro de stress hídrico prossegue.

O mercado acusa uma falta de ingredientes altistas para o milho. O fraco ritmo das exportações americanas, altos estoques nos EUA, mercado internacional sendo atendido pelo Brasil e trigo em baixa de preços inibem os suportes nas cotações do milho. 

De acordo com o USDA, a colheita americana chegou a 95% da área até o dia 26 de novembro, contra 98% do ano passado. A média para os últimos cinco anos é de 98%. Na semana passada, o número estava em 90%. 

Aqui no Brasil, o mercado teve uma calmaria nos negócios. Houve pouca comercialização diante das chuvas em regiões produtoras, do dólar em baixa e da Bolsa de Chicago com perdas. As cotações permaneceram estáveis.

Café 

Brasil

O mercado brasileiro de café teve um começo de semana travado na comercialização. Apesar da alta em Nova York, a baixa do dólar e a retração nas bases do comprador pressionaram as cotações em algumas regiões e para determinados tipos de café, como os de melhor bebida arábica. Já o conilon esteve mais firme, apesar das perdas em Londres, pela oferta restrita.

Dólar e Ibovespa

O dólar comercial fechou em queda de 0,40%, cotado a R$ 3,22 a venda, influenciado pelo cenário externo de menor aversão ao risco e também pela indicação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que a reforma da Previdência será aprovada ainda neste ano, o que dá um pouco mais de certeza para o mercado.

 "Quando você tem o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, corroborando e 

sinalizando que estão fazendo esforços para definir a data de votação para a

segunda semana de certeza, começa a criar uma perspectiva boa. O mercado está

começando a deslocar maior probabilidade de que a previdência seja votada", 

comentou o economista-chefe da INVX Global Partners, Eduardo Velho.

De acordo com o operador de câmbio da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da

Silva Filho, o dólar acabou seguindo também o movimento externo. "Na segunda

metade do pregão, a "virada" do dólar no exterior, contribuiu para que aqui

a moeda recuperasse um pouco de sua força, "respeitando" a mínima do dia", disse. 

O Ibovespa encerrou com queda de 0,13%, aos 74.058 pontos. O volume negociado foi de R$ 7,371 bilhões.

Previsão do tempo

Sul

Nesta terça-feira, dia 28, as instabilidades se afastam para alto-mar e a chuva perde intensidade no Paraná. Ainda há alguma nebulosidade e eventual chuva isolada no leste catarinense, por causa de ventos que passam a soprar do mar contra a costa, e no norte paranaense, devido à formação de áreas de instabilidade. 

Os ventos de sul e uma massa de ar seco ganham força, dificultando a formação de nuvens carregadas no interior dos três estados. O tempo fica firme em todo o Rio Grande do Sul e o destaque vai para as baixas temperaturas da Campanha. Apesar disso, não chega a fazer frio extremo.

Sudeste

A previsão indica tempo instável em grande parte do Sudeste, por causa de um corredor de umidade que chega até um sistema frontal bem afastado no oceano. As pancadas mais volumosas ocorrem entre o norte e serra do Rio de Janeiro, leste e centro de Minas Gerais e Espírito Santo, com potencial para transtornos. 

Em São Paulo, a chuva acontece de forma mais fraca e concentrada na primeira metade do dia e já há bons períodos de melhoria. Um vento vindo do sul além de deixar o tempo úmido, faz com que a sensação de frio aumente

Centro-Oeste

Grande parte do Centro-Oeste segue com tempo instável, com previsão de chuva a qualquer hora do dia. Há risco para temporais no norte de Mato Grosso do Sul, no interior de Mato Grosso (região do Pantanal) e extremo sul de Goiás, com elevados volumes, trovoadas e eventual queda de granizo. 

No sul de Mato Grosso do Sul, uma massa de ar seco avançando pela região Sul do Brasil, garante o tempo firme e poucas nuvens na segunda metade do dia. Ainda, no nordeste de Goiás, a chuva é mais irregular e atinge uma ou outra cidade.

Nordeste

As áreas de instabilidade atuam apenas no Maranhão e no Piauí e favorecem pancadas de chuva de maneira localizada e com baixos volumes acumulados. Entre o Ceará e Bahia, passando pelo leste do Piauí e norte do maranhense, e em toda a faixa leste nordestina, o tempo continua firme e com poucas nuvens. Em todo o Nordeste, a sensação é de tempo abafado ao longo do dia.

Norte

A chuva continua concentrada principalmente no oeste do Amazonas e no Acre, ainda com potencial para elevados volumes acumulados e favorecendo a elevação no nível dos rios. Nas demais áreas da região, também há expectativa para pancadas de chuva, mas ocorrem de maneira mais isolada e alternadas por períodos de tempo firme, sem grandes acumulados. Há risco para trovoadas em todos os estados. Apenas no extremo nordeste do Pará e no sudeste de Tocantins é que o tempo segue mais firme.

Fonte: Canal Rural

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