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Milho: saiba o que pode mexer com o mercado nesta semana
15/10/2018 08:50 em Notícia

 

O mercado repercutiu amplamente o relatório de Oferta e Demanda divulgado pelo USDA. A consequência foi à intensa alta dos contratos do grão

Como não poderia ser diferente, o mercado repercutiu amplamente o relatório de Oferta e Demanda divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A consequência foi a intensa alta dos contratos de milho ao longo da sessão.

O USDA previu que os Estados Unidos deverão colher 14,778 bilhões de bushels, volume abaixo dos 14,827 bilhões de bushels indicados em setembro e aquém dos 14,851 bilhões de bushels esperados pelo mercado.

Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na próxima semana. As dicas são do analista da Safras e Mercado Fernando Henrique Iglesias: 

A produtividade média foi indicada 180,7 em bushels por acre, abaixo dos 181,3 bushels por acre indicados no mês passado, enquanto o mercado espera um rendimento médio de 181,8 bushels por acre.

A área a ser plantada foi estimada em 89,1 milhões de acres e a área a ser colhida em 81,3 milhões de acres. O mercado esperava uma área colhida de 81,7 milhões de acres.

Os estoques finais de passagem foram estimados em 1,813 bilhão de bushels, ante os 1,932 bilhão de bushels esperados pelo mercado e acima dos 1,774 bilhão de bushels indicados no mês passado.

As exportações foram indicadas em 2,475 bilhões de bushels, ante os 2,4 bilhões previstos no mês passado. O uso de milho para a produção de etanol foi mantido em 5,650 bilhões de bushels.

No mercado doméstico, a movimentação semanal pode ser resumida pela valorização do real após o primeiro turno das eleições. As primeiras pesquisas de intenção de voto reforçaram um maior otimismo em torno da economia brasileira.

Para o mercado de milho, a consequência da valorização cambial esteve na redução dos prêmios nos portos, se aproximando dos níveis praticados no Golfo e na Argentina.

As indicações nos portos cederam agressivamente por conta disso, alcançando a mínima de R$ 35,50 em Santos para o mercado disponível. Após o relatório, os preços voltaram a alcançar o nível de R$ 37.

Os principais consumidores do país apontam para uma posição de maior conforto em seus estoques, e devem continuar pressionando as cotações no curto prazo.

Expectativas

O Brasil deve produzir 85 milhões de toneladas de milho nesta safra. Quase 15 milhões a mais que no ciclo 2016/2017. Com isso, os preços caíram.

E esse cenário deixou preocupado o produtor que estava segurando a venda do grão. 

Fonte: Canal Rural

 

 

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