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Mercado espera alta na produção de soja dos EUA
12/06/2018 09:07 em Notícia

Confira as principais notícias sobre mercado agropecuário, câmbio e previsão do tempo para começar o dia bem  informado Um dos grandes destaques da semana é o relatório de oferta e demanda do Departamento e Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre a safra americana, que será divulgado na tarde desta terça-feira, dia 11.

De acordo com analistas, o mercado espera uma safra de soja maior que 116,5 milhões de toneladas, volume acima do projetado pela entidade no mês passado. O número estimado é resultado de ótimas condições climáticas nas lavouras dos Estados Unidos. Veja outros pontos que merecem atenção nesta semana.

Nesta segunda, dia 11, o mercado brasileiro de soja seguiu travado. Os preços recuaram na maioria das regiões, pressionados pela forte baixa dos contratos futuros em Chicago. A reação do dólar não impediu a queda. A indefinição sobre a tabela de preços mínimos dos fretes rodoviários segue inviabilizando a comercialização.

Em Chicago, os contratos futuros registraram a sexta sessão consecutiva de perdas. Houve pressão pela previsão de clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas e pela ausência de acordo comercial entre China e Estados Unidos.

O final de semana foi de chuvas no Meio Oeste, contribuindo para o desenvolvimento inicial da planta. As condições das lavouras superam asexpectativas e encaminham uma produção cheia

 

Soja no mercado físico – R$/saca de 60 kg

·     Passo Fundo (RS): 77,00

·     Cascavel (PR): 75,00

·     Rondonópolis (MT): 69,00

·     Dourados (MS): 71,00

·     Porto de Paranaguá (PR): 83,00

·     Porto de Rio Grande (RS): 82,50

·     Porto de Santos (SP): 82,00

·     Porto de São Francisco do Sul (SC): 82,50

Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – US$ por bushel

·     Julho/2018: 9,53 (-15 cents)

·     Agosto/2018: 9,59 (-15,75 cents)

Fonte: Safras & Mercado

Milho

O mercado brasileiro de milho abriu a semana ainda avaliando o posicionamento do governo após a tabela de frete ser duramente rechaçada pelo setor produtivo. Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras & Mercado, as consequências são imprevisíveis.

"O mercado ainda denota atenção em relação ao câmbio, que segue como ponto de inflexão neste momento. Mesmo com a contínua intervenção do Banco Central, não há convicção de novo processo de desvalorização no curto prazo", comenta Iglesias.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fechou com preços acentuadamente mais baixos nos contratos de milho. O mercado foi pressionado pelo clima favorável às lavouras norte-americanas do cereal, bem como pelo fraco desempenho das inspeções de exportação do país.

Os investidores também estão em compasso de espera para o relatório de oferta e demanda de junho do USDA.

Milho no mercado físico – R$/saca de 60 kg

·     Rio Grande do Sul: 45,50

·     Paraná: 41,00

·     Campinas (SP): 43,00

·     Mato Grosso: 27,00

·     Porto de Santos (SP): 39,50

·     Porto de Paranaguá (PR): 39,00

·     São Francisco do Sul (SC): 39,00

Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – US$ por bushel

·     Julho/2018: 3,67 (-10,5 cents)

·     Setembro/2018: 3,76 (-10,25 cents)

Fonte: Safras & Mercado

Café

O mercado brasileiro de café teve uma segunda-feira de cotações estáveis e de ritmo lento na comercialização. Houve calmaria, mas tem aumentado o volume de café novo chegando para as negociações, sendo reportada boa qualidade. Os compradores estão na expectativa pelos cafés novos. O comportamento de Nova York, que encerrou as operações com preços levemente mais altos, determinou estabilidade no Brasil.

A sessão foi volátil e Nova York operou tanto no terreno positivo quanto no
negativo ao longo do dia, buscando direcionamento e notícias para um melhor
rumo. A entrada da safra brasileira, recorde, segue sendo fator baixista. Por
outro lado, com as recentes quedas o mercado dá sinais de estar sobrevendido e
sujeito a correções para cima.

Londres

A Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres para o café robusta encerrou as operações da segunda-feira com preços mais altos.

Após as recentes quedas, o robusta londrino encontrou recuperação técnica. A alta do petróleo contribuiu para a sustentação dos preços, estimulando movimentos de cobertura de posições vendidas.

 

Café no mercado físico – R$ por saca de 60 kg

·     Arábica/bebida boa – Sul de MG: 455-460

·     Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: 460-465

·     Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: 400-405

·     Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): 335-340

Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – em cents por libra-peso

·     Julho/2018: 117,1 (-0,15 cent)

·     Setembro/2018: 119,2 (-0,3 cent)

Café robusta na Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (Liffe) – em US$ por tonelada

·     Julho/2018: 1.735 (+US$ 14)

·     Setembro/2018: 1.723 (+US$ 11)

Fonte: Safras & Mercado

Boi

De modo geral, o volume de negócios na maior parte do país foi elevado. Segundo a Scot Consultoria, a oferta de animais concentrada, em função dos dias sem embarque, e também a redução da qualidade das pastagens foram os fatores responsáveis pela maior movimentação do mercado.

Isso permitiu às indústrias alongarem as escalas de abate e, consequentemente, o apetite por negócios no fechamento da segunda-feira foi menor, com uma parte dos frigoríficos fora das compras.

Essa conjuntura deixou o mercado com baixa movimentação e as cotações praticamente estáveis. Conforme mais indústrias retornem aos negócios, o cenário no mercado do boi gordo deverá ficar mais claro.

 

Boi gordo no mercado físico – R$ por arroba à vista

·     Araçatuba (SP): 138,00

·     Belo Horizonte (MG): 131,00

·     Goiânia (GO): 125,00

·     Dourados (MS): 128,00

·     Mato Grosso: 123,00 - 127,00

·     Marabá (PA): 121,00

·     Rio Grande do Sul (oeste): 4,90 (kg)

·     Paraná (noroeste): 138,00

·     Tocantins (norte): 121,00

Fonte: Scot Consultoria

Dólar e Ibovespa

O dólar comercial fechou a negociação com baixa de 0,51%, cotado a R$
3,726 para a compra e a R$ 3,728 para a venda. Durante o dia, a moeda
norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,674 e a máxima de R$ 3,731.

O índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) fechou a segunda-feira em queda de 0,87%, aos 72.307,77 pontos. O volume negociado foi de R$ 9,755 bilhões.

Previsão do tempo

Sul

Uma frente fria avança lentamente pelo Sul e espalha temporais pela região. Em Santa Catarina e Paraná, as chuvas ocorrem de forma intermitente, com os núcleos mais intensos no oeste catarinense pela manhã e no oeste e norte paranaense entre a tarde e a noite. Essa chuvarada pode acontecer acompanhada de raios, ventos fortes e até queda de granizo.

No começo do dia, ainda há condição para chuva forte no leste e norte do Rio Grande do Sul, mas depois o tempo abre. Por lá, o destaque do Dia dos Namorados é o frio, pois as temperaturas despencam devido à chegada de uma massa de ar frio.

Sudeste

O tempo muda em pleno Dia dos Namorados no estado de São Paulo. Uma frente fria alcança o Sudeste e provoca chuvas fortes a partir da tarde nos municípios paulistas. Há raios, ventos fortes e queda das temperaturas.

No Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, o sol predomina e faz bastante calor durante a tarde.

Centro-Oeste

Uma frente fria avança pelo Brasil e provoca chuvas fortes em Mato Grosso do Sul, inclusive com risco de tempestades em Campo Grande. As temperaturas entram em queda. Também chove, de forma mais isolada, no sul e oeste de Mato Grosso.

Nas demais áreas, o tempo seco persiste, com altas temperaturas durante a tarde e baixos índices de umidade relativa do ar, que podem cair para cerca de 20% e colocar diversos municípios em estado de alerta, principalmente em Goiás e no Distrito Federal. 

Nordeste

Boa notícia para os namorados que pretendem aproveitar o dia nas praias da região: a chuva perde intensidade nas áreas litorâneas e tem apenas variação ao longo do dia. Se chover, é algo muito pontual e rápido.

Apenas no Recôncavo Baiano é que a condição para chuva é maior. No interior do Nordeste, a condição ainda é de tempo firme, com temperaturas elevadas e baixa umidade relativa do ar.

Norte

As chuvas atingem a maior parte do Norte, com as tempestades mais intensas no norte e no leste da região, principalmente no Acre, Roraima e Amapá.

No sul do Pará e no Tocantins, o sol novamente predomina, e a umidade baixa coloca diversas cidades em estado de atenção, com índices abaixo de 30%.

Fonte:Canal Rural

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