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Frigoríficos ofertam até R$ 3 a menos pela arroba do boi gordo
20/03/2018 09:47 em Notícia

Boi

Esta segunda-feira, dia 19, foi marcada por frigoríficos fora das compras ou testando o mercado. Isso ocorreu porque, apesar de a oferta estar controlada, a demanda está ruim. 

Segundo a XP Investimentos, são comuns os relatos de frigoríficos impondo referencias até R$ 3 por arroba menores que as praticadas no início da semana passada.

Em São Paulo,a arroba foi cotada em R$ 145 – à vista, livre do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) –, queda de 0,3% frente à última sexta-feira. 

Milho

O mercado brasileiro de milho teve uma segunda-feira de preços firmes, mas sinalizando uma maior estabilidade. Segundo o analista de Safras & Mercado Paulo Molinari, os compradores estão pressionando mais os negócios, tentando derrubar os preços.

Desde a semana passada o mercado tem um movimento de realização dos estoques, dado o elevado nível de preços e dos possíveis leilões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Prevendo uma boa oportunidade, compradores saíram dos negócios e voltaram a testar referências menores. O fato tirou a forte sustentação de preços e, inclusive, criou uma tendência baixista. Todavia, a pressão, ao menos no curto prazo, não parece assustar os produtores. Estes estão retraídos, reduzindo o fluxo de negócios ao mínimo possível.

Segundo a XP Investimentos, os produtores estão apoiados na baixa disponibilidade de milho tributado, no atraso de colheita dentro do estado e nos bons valores pagos pela soja. Muitos se apoiam também no mercado do clima e principalmente do acompanhamento da safra argentina. 

Dólar e Ibovespa

O dólar comercial fechou a negociação em alta de 0,18%, cotado a R$ 3,283 para compra e a R$ 3,285 para venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,284 e a máxima de R$ 3,297.

O Ibovespa encerrou em queda de 1,15%, aos 83913,06 pontos. O volume negociado foi de R$ 16,384 bilhões.

Previsão do tempo

Sul

Mais um dia de instabilidades na maior parte do Sul, mesmo com a frente fria se afastando. Desta vez é a circulação dos ventos que leva umidade para o litoral de Santa Catarina e Paraná, provocando chuva forte, com risco de temporais e alagamentos. As pancadas são acompanhadas de ventos de forte intensidade.

Apenas no extremo sul do Rio Grande do Sul o tempo volta a ficar firme, devido à entrada de uma massa de ar seco. Ela favorece o declínio de temperaturas da manhã na Campanha, garantindo sensação de frio. No período da tarde, as temperaturas ficam mais amenas em boa parte do estado.

Já nas regiões das serras catarinense e gaúcha, o frio persiste ao longo do dia, sendo esta terça-feria e a próxima quarta, dia 21, os dias com temperaturas máximas mais baixas deste mês de março na região.

Sudeste

O sistema frontal, mesmo afastado em direção ao oceano, se aproxima da costa da região e volta a trazer instabilidades para o estado de São Paulo, especialmente para o sul, onde as pancadas são fortes e com potencial para temporais.

A formação de uma área de baixa pressão atmosférica, próxima da costa do Rio de Janeiro, mantém as pancadas de chuva entre o estado e o leste mineiro.

De maneira geral, as precipitações atuam em quase toda a região. Apenas no norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, o dia será de céu claro e sol predominando.

Centro-Oeste

Pouca mudança no tempo da região. Assim, as pancadas ocorrem nos três estados de maneira generalizada, por influência de sistemas que se localizam no alto da atmosfera.

As pancadas mais persistentes acontecem em Mato Grosso e Goiás, onde o volume de água é mais elevado e as pancadas são mais fortes.

Nordeste

O tempo pouco muda, e a chuva continua na maior parte da região, especialmente no interior e na metade norte. Mais uma vez, o tempo seco predomina na Bahia, interior de Sergipe e Alagoas, enquanto que no litoral desses estados chove fraco.

Norte

Mais um dia de calor e com pancadas de chuva em toda a região. Desta vez, as instabilidades ganham força na faixa oeste da região, entre Acre, Amazonas e Rondônia, onde o volume de água é maior.

Fonte: Canal Rural

 

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